Quem pode definir nosso futuro?
“É enfrentando as maiores dificuldades que a humanidade consegue alcançar os objetivos mais grandiosos. Da adversidade e da incerteza surge a força que impulsiona a humanidade para conquistas inimagináveis.
No século 27, a humanidade finalmente conseguiu desenvolver a tecnologia das viagens no tempo, criando assim uma organização chamada “Eternidade”, que existia fora do nosso continuum temporal. A Eternidade era composta por indivíduos que dominavam a tecnologia das viagens no tempo e que usavam essa habilidade para efetuar mudanças na história humana, com o objetivo de promover o bem-estar da humanidade.
Andrew Harlan era um técnico da Eternidade, encarregado de observar eventos indesejáveis no mundo e identificar suas causas. Ele retornava no tempo para realizar pequenas alterações que direcionassem a história da humanidade de forma positiva. Cada mudança de realidade tinha o potencial de afetar milhões de vidas, razão pela qual os técnicos eram proibidos de estabelecer relações pessoais, amizades ou relacionamentos românticos que pudessem influenciá-los emocionalmente. Harlan seguia rigorosamente essas regras… até que Noÿs Lambet cruzou seu caminho.
“Ele queria a Noÿs que estava ali, naquele momento, a Noÿs desta realidade. Se ela tinha defeitos, ele os queria também.”
Os primeiros capítulos do livro apresentam uma densa carga teórica, exigindo um esforço inicial para assimilar os conceitos que compõem o universo criado por Asimov. Superada essa fase, a leitura se torna envolvente e esclarecedora.
Em resumo, “O Fim da Eternidade” é um livro cativante, repleto de reflexões, reviravoltas e um desfecho surpreendente. Recomendo-o mesmo para aqueles que não têm o hábito de ler ficção científica.”